O glaucoma é a segunda principal causa de cegueira no mundo (segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS). É uma doença multifatorial complexa, com características específicas, em que ocorre um dano ao nervo óptico e perda progressiva e irreversível do campo visual, geralmente associada ao aumento da pressão intra-ocular. No glaucoma, o dano ao nervo óptico pode ser causado por um aumento da pressão dentro do olho (pressão intraocular ou PIO), mas pacientes com níveis normais de pressão intraocular também podem desenvolver glaucoma. (Fig 1)(Fig 2) O exame oftalmológico (check up oftalmológico) anual permite o diagnóstico precoce e pode preservar a visão do olho com glaucoma.
A pressão intra-ocular elevada pode comprimir e destruir as células do nervo óptico e isso gera pontos cegos que se formam no campo visual. Esses pontos cegos podem ser periféricos, mas, em estágios mais tardios, atingem a visão central.
Depois da perda visual, o problema torna-se irreversível, já que as células do nervo óptico estão mortas e não se regeneram no glaucoma.
O fato é que não existe um nível específico de pressão ocular elevada que definitivamente cause o glaucoma. E também não há um nível menor de pressão intraocular que possa eliminar por completo o risco de uma pessoa de desenvolver o glaucoma.
A pressão intra-ocular medida numa população normal é de aproximadamente 14 a 16 milímetros de mercúrio (mmHg ). Porém, pressão intra-ocular acima de 22mmHg é considerada suspeita ou anormal.
– Indivíduos com mais de 40 anos de idade;
– Etnia negra;
– Altos míopes – indivíduos míopes que usam lentes acima de seis graus também estão sujeitos a um risco maior de desenvolver a doença;
– Diabéticos;
– Pacientes que tiveram trauma ocular ou doenças intraoculares;
– Histórico familiar de glaucoma;
– Pessoas com pressão intra-ocular anormalmente elevada;
– Pessoas que fizeram uso prolongado de corticoesteróides e com lesão ocular prévia;
– crônico de ângulo aberto;
– agudo;
– de ângulo fechado;
– de pressão normal;
– secundário;
– congênito;
– Acuidade visual;
– Exame da pupila;
– Exame com lâmpada de fenda;
– Tonometria;
– Fotografia do nervo óptico;
– Gonioscopia;
– Campo visual;
– Tomografia de Coerência Óptica da papila do nervo óptico;
O tratamento varia de acordo com a manifestação do glaucoma. Em geral, no tratamento inicial utilizamos colírios e ou aplicação de laser. O objetivo é promover a estabilização, retardar ou evitar o surgimento das alterações glaucomatosas, por meio da redução da pressão intra-ocular.
No glaucoma, além dos colírios há também medicamentos por via oral, cirurgia a laser, cirurgias tradicionais (trabeculectomia) convencionais e uma combinação de alguns desses métodos. A meta é impedir a perda visual e manter a pressão intra-ocular em níveis satisfatórios e devidamente controlados.
O tratamento cirúrgico é deixado para última instância, pois, apesar da alta sofisticação das técnicas clínica e cirúrgica, é um tratamento mais invasivo e pode apresentar complicações. A cirurgia cria um novo sistema de drenagem para o olho.
Qualquer medida terapêutica deve ser prescrita e acompanhada pelo oftalmologista e o paciente deve seguir rigorosamente as recomendações médicas devido ao grande risco de cegueira.
Todas as informações fornecidas neste website têm caráter meramente informativo, com o objetivo de complementar, e não substituir, as orientações do seu(sua) médico(a).